• Cascais / Estoril
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História da Freguesia


União de Freguesias Estoril e Cascais


A União das Freguesias de Cascais e Estoril foi oficialmente constituída em 2013 (Diário da República, 1.ª Série, n.º 19, Lei n.º 11-A/2013 de 28 de janeiro - Reorganização administrativa do território das freguesias), no âmbito de uma reforma administrativa nacional, pela agregação das antigas freguesias de Cascais e do Estoril. Tem a sua sede no Estoril e um polo em Cascais.
Pertence ao concelho de Cascais com 29 km² de área e 64 310 habitantes (Censos 2021).


  Cascais


Cascais é um produto da Baixa Idade Média, existindo povoamento na sua região desde tempos muito antigos. Foi reconquistada aos árabes e passou para a mão dos reis portugueses no século XII.
Em meados dos finais do século XIV, por deliberação de El-Rei D. Pedro I, Cascais foi elevado à categoria de Vila, com jurisdição civil e crime própria. No entanto, só em 1370 El-Rei D. Fernando confirmou a decisão de seu pai D. Pedro, criando o termo do concelho. É por esta época que surge a paróquia de Santa Maria de Cascais.
Com o decorrer do tempo, Cascais passa a ser composta por duas freguesias:
Nossa Senhora da Assunção;
Ressurreição de Cristo.


O Terramoto de 1775 destruiu a igreja desta última Freguesia e a partir daí passa a existir uma única Freguesia, englobando as duas anteriormente existentes e aglutinando os dois nomes.
Com a implantação da República foi criada uma Freguesia civil, cuja posse teve lugar no dia 13 de Outubro de 1910, dando assim lugar à que hoje existe.
Cascais honra-se de ter sido a primeira terra de Portugal a realizar uma experiência bem-sucedida de iluminação elétrica e a eletrificar a tração no seu ramal ferroviário.
Pertence também a Cascais a única ponte existente sobre o Oceano Atlântico: a ponte de Santa Marta.
A história de Cascais é rica praticamente desde a sua constituição como Vila pela sua importância estratégica quer na era dos descobrimentos, quer depois da Restauração de Portugal, quando se construiu uma série de fortificações destinadas à defesa da costa e a entrada no Tejo.
Voltou, depois, a ter preponderância quando a vilegiatura da Corte passou a ser feita em Cascais e os Reis de D. Luís e D. Carlos se instalaram no Palácio da Cidadela.


Estoril


Tendo como orago Santo António, a freguesia de Estoril estende-se por nove quilómetros quadrados do concelho de Cascais.
Desta região, é raro quem não conheça os seus encantos: do maior Casino da Europa, com toda a animação, jogos e espetáculos, ao belíssimo parque com o seu jardim e palmar; das praias tranquilas e abrigadas de águas acolhedoras, às soberbas moradias e palacetes, envolvidos por jardins e pinhais, que constituem verdadeiras joias arquitetónicas; muitos são os atrativos que ao longo dos anos, fizeram do Estoril um centro turístico de sucesso. Ainda hoje, graças às suas praias??? de renome internacional.  Contudo a bela imagem criada, no começo do século XX, por Fausto de Figueiredo (detentor da concessão de exploração de jogo, no Casino Estoril) não se limita aqui, abrangendo igualmente o Monte Estoril, S. João e S. Pedro.
Ainda hoje, graças às suas características naturais, apoiadas por fortes investimentos a nível de serviços e estabelecimentos turísticos de qualidade, o Estoril detém fama internacional como estação de Inverno, sendo particularmente procurada por ingleses e espanhóis.
Mas a história do Estoril não se esgota no deslumbre dos últimos séculos. Oferecendo desde tempos imemoriais condições climatéricas e naturais favoráveis à fixação de gentes e desenvolvimento das populações, encontramos aqui vestígios do Homem que remontam ao Paleolítico; podendo ainda afirmar-se que, muito antes do aparecimento das primeiras comunidades humanas, também os dinossauros deixaram nestas terras marcas da sua presença, confirmáveis pelas pegadas gravadas um pouco por toda a região. Desde o tempo das culturas Fenícia, Romana e Árabe, que o Estoril se evidenciou como ponto estratégico no contexto da Europa Ocidental. Com as diversas ocupações, o Estoril herdou, de cada uma destas grandes civilizações, uma riqueza cultural heterogénea e profícua, que se reconhece ainda hoje nas influências arquitetónicas, toponímicas, hábitos e costumes que constituem parte da alma e quotidiano da Região.
Em 1147, no decurso da Reconquista, a região foi definitivamente anexada no domínio cristão. Desde então, e tendo em conta a privilegiada proximidade com a capital, pode-se dizer que a Região do Estoril foi por diversas vezes palco dos mais importantes momentos da vida política e militar da história portuguesa.
Dada a sua localização estratégica, na defesa da costa, a região esteve também intimamente ligada aos Descobrimentos e a toda a dinâmica social e cultural que tal época originou – das suas praias avistava-se primeiro quem chegava e por último quem partia.


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